quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Folha de S.Paulo

Alunos acampam contra modo de eleger reitor de MS

DA AGÊNCIA FOLHA

Cerca de 65 alunos estão acampados há seis dias em frente ao prédio da reitoria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, em protesto contra o processo de escolha do reitor da instituição.
Nos moldes atuais, o voto dos cerca de 800 professores tem peso de 70% na escolha do reitor. Os 16 mil estudantes e os 2.000 técnicos administrativos dividem os 30% restantes.
Os estudantes pedem pesos iguais aos votos de professores, alunos e funcionários (33% para cada grupo) e dizem que faltou discussão sobre mudanças no processo. A UFMS diz que não há tempo hábil para mudar o sistema.

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Bom dia companheiros,

Gostaria de iniciar meu comentário citando uma linda frase de um grande cúmplice da causa social, Ernesto Che Guevara, dizia ele: "(...) a universidade deve ser flexível... deve se pintar de negro, de índio, operário e camponês. Ou então ficar sem portas; para que o povo possa invadi-la e pintá-la com as cores que ele quiser".

Partindo desta premissa, parabenizo e conclamo mais estudantes a participar desta iniciativa intentada pelos acadêmicos da referida instituição de ensino. Além disso, reitero e parafraseio as palavras de Che e digo: Se a UFMS não abrir as portas para uma discussão saudável da política estudantil, que se faça por meio do suor e do sangue de vocês, homens e mulheres, que se lançam a busca de dias melhores na educação.

E por fim, deixo aqui relatos do que um dia foi à ditadura estudantil na Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, onde não se podia votar igualmente, havia taxas até para ir ao banheiro e cotas era algo para o terceiro mundo, menos para o Brasil. Contudo, eles (o Estado, por intermédio dos administradores da instituição) não contavam com a mobilização dos estudantes e nos anos de 2001/2003 todas estas aberrações da natureza na política estudantil foram extirpadas do processo eleitoral daquela instituição, mas isso não foi da noite para o dia, precisou manifestar da mesma forma que vocês hoje fazem aí na UFMS. Naquela época e atualmente a UNEMAT é uma das únicas universidades públicas com um processo eleitoral e o ensino mais público e democrático do Brasil e, que isso sirva de exemplo para esta empreitada de vocês.

Com carinho:
Belgrano Anacleto de Souza
(Bacharel em Direito pela Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Bacharelando em Teologia, Pós-graduando em Direito Público e Funcionário Público do Estado de Mato Grosso).

http://www.caviarcompingadinho.blogspot.com/

EC disse...

Não tenho nada contra maioria docente, pelo contrário, são mais experientes e estudados. Ruim é quando o governo ou mantenedora (particular) escolhe, estando nas mãos dos docentes, é o ideal.