Caro Reitor, bom dia.
Ao fazer como de costume e ler as "notícias" do site da UFMS, me deparei com várias notas sobre a ocupação da reitoria pelos acadêmicos e sobre a dita ilegalidade na paridade das eleições. E, mais do que isso, atribuindo a autoria de tal afirmação ao MEC. Pobre do MEC... Nessa nota - muito mal escrita, diga-se de passagem - não há indicativos substanciais de que o Ministério tenha afirmado tal ilegalidade. Há sim a afirmação de que "O coordendaor de Legislação e Normas da Educação Superior do MEC, Samuel Feliciano, [afirma que] não é de sua competência tal assunto." Talvez a afirmação tenha sido feita, pois cada universidade tem a autonomia para decidir os seus rumos, inclusive como será composta a lista tríplice. Mas isso é uma outra discussão, até porque os senhores sabem muito melhor disso do que eu. Ou pelo menos deveriam.
Estou cursando o terceiro ano de Jornalismo na UFMS. Não participei da ocupação da reitoria, mas queria muito tê-lo feito. Até porque acredito que ela tenha contribuído muito para a história da UFMS e para a mudança dos rumos do ensino superior em Campo Grande. Sei que o senhor, reitor Manoel Peró, que deve estar lendo esta mensagem, afirma de forma veemente que o movimento não deu nenhuma contribuição para a Universidade, da mesma forma que proferiu aos quatro ventos que a eleição seria no dia 25 de agosto sem possibilidade de negociação. A eleição foi adiada, não é, reitor? Seria isso uma prova de que as eleições teriam mesmo sido mal organizadas e feitas às pressas e nas coxas? O pior de tudo é colocar a culpa do adiamento na ocupação... Que coisa feia hein, sr. reitor?! Todos nós sabemos, tanto pela cobertura da imprensa quanto por presenciar a ocupação, que os nossos colegas não atrapalharam os trabalhos do senhor e de seus comparsas, exceto no último dia de ocupação, em que o primeiro andar do seu palácio, e somente ele, foi pacificamente ocupado. Se foi por isso que a eleição foi adiada a coisa fica ainda mais grave. Porque o fato acaba provando que tudo havia ficado para a última hora.
Eu só espero que o senhor e os outros que me leêm em cópia tenham um pouco mais de bom-senso e tomem cuidado ao dizer o que andam espalhando por aí. E, a propósito, se o senhor precisar de uma assessoria de imprensa de qualidade, nós estamos à disposição. Apesar de nos formarmos numa Universidade que não ofereceu nenhuma estrutura e um ensino bem 'capenga', tenho certeza que eu e meus colegas somos bem mais capazes que sua atual equipe. Até porque acho que o senhor vai precisar. Já viu as notícias sobre o reitor da Unifesp? Então...
Atenciosamente,
Bruno Grubertt
Acadêmico do 3º Ano de Jornalismo - UFMS
Ao fazer como de costume e ler as "notícias" do site da UFMS, me deparei com várias notas sobre a ocupação da reitoria pelos acadêmicos e sobre a dita ilegalidade na paridade das eleições. E, mais do que isso, atribuindo a autoria de tal afirmação ao MEC. Pobre do MEC... Nessa nota - muito mal escrita, diga-se de passagem - não há indicativos substanciais de que o Ministério tenha afirmado tal ilegalidade. Há sim a afirmação de que "O coordendaor de Legislação e Normas da Educação Superior do MEC, Samuel Feliciano, [afirma que] não é de sua competência tal assunto." Talvez a afirmação tenha sido feita, pois cada universidade tem a autonomia para decidir os seus rumos, inclusive como será composta a lista tríplice. Mas isso é uma outra discussão, até porque os senhores sabem muito melhor disso do que eu. Ou pelo menos deveriam.
Estou cursando o terceiro ano de Jornalismo na UFMS. Não participei da ocupação da reitoria, mas queria muito tê-lo feito. Até porque acredito que ela tenha contribuído muito para a história da UFMS e para a mudança dos rumos do ensino superior em Campo Grande. Sei que o senhor, reitor Manoel Peró, que deve estar lendo esta mensagem, afirma de forma veemente que o movimento não deu nenhuma contribuição para a Universidade, da mesma forma que proferiu aos quatro ventos que a eleição seria no dia 25 de agosto sem possibilidade de negociação. A eleição foi adiada, não é, reitor? Seria isso uma prova de que as eleições teriam mesmo sido mal organizadas e feitas às pressas e nas coxas? O pior de tudo é colocar a culpa do adiamento na ocupação... Que coisa feia hein, sr. reitor?! Todos nós sabemos, tanto pela cobertura da imprensa quanto por presenciar a ocupação, que os nossos colegas não atrapalharam os trabalhos do senhor e de seus comparsas, exceto no último dia de ocupação, em que o primeiro andar do seu palácio, e somente ele, foi pacificamente ocupado. Se foi por isso que a eleição foi adiada a coisa fica ainda mais grave. Porque o fato acaba provando que tudo havia ficado para a última hora.
Eu só espero que o senhor e os outros que me leêm em cópia tenham um pouco mais de bom-senso e tomem cuidado ao dizer o que andam espalhando por aí. E, a propósito, se o senhor precisar de uma assessoria de imprensa de qualidade, nós estamos à disposição. Apesar de nos formarmos numa Universidade que não ofereceu nenhuma estrutura e um ensino bem 'capenga', tenho certeza que eu e meus colegas somos bem mais capazes que sua atual equipe. Até porque acho que o senhor vai precisar. Já viu as notícias sobre o reitor da Unifesp? Então...
Atenciosamente,
Bruno Grubertt
Acadêmico do 3º Ano de Jornalismo - UFMS
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