quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Acadêmicos discutem assistência estudantil

Os estudantes discutem hoje às 17h30, na Concha Acústica da UFMS uma das maiores deficiências da instituição, a assistência estudantil. De acordo com estudos do MEC, os alunos que tem o apoio da universidade através de programas de assistência, concluem seus estudos em menos tempo e apresentaram os menores índices de trancamento de matricula.

O mesmo estudo realizado pelo MEC que indica o melhor aproveitamento dos estudantes beneficiados por algum tipo de assistência da própria universidade, aponta que 40% dos alunos que ingressam nas universidades públicas abandonam o curso antes de concluí-lo, devido a problemas financeiros, ou pessoais. A Secretaria de Ensino Superior do MEC -SESu estima que o custo com a evasão no sistema federal chega a 486 milhões ao ano, valor correspondente a 9% do orçamento anual das instituições federais de ensino superior, duas vezes os orçamento da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Segundo o acadêmico do primeiro ano de Ciências Sociais, Robson Luis um dos organizadores do ciclo debates, a universidade não possui nenhum restaurante universitário em funcionamento nos 8 campus da UFMS. “A universidade sempre alegou falta de mão de obra, equipamentos e recursos para reabrir o restaurante universitário e subsidiá-lo, mas sabemos que é tudo mentira. Em outras universidades federais existem RU´s próprios da instituição a valores simbólicos a R$1,00”, afirma Robson.

O universitário cita o exemplo da assistência estudantil da UnB, onde existe três perfis beneficiados com alimentação pela universidade. Os estudantes avaliados como carentes recebem descontos que variam de 60 a 80% do valor da alimentação, pagando R$0,50 e R$1,00 respectivamente e os demais alunos considerados não prioritários pelo programa de assistência pagam R$ 2,50, valor considerado baixo para o custo de vida local.

A assistência ao estudante da Universidade Federal de São Carlos também tem esse benefício, segundo a nutricionista do RU da UFSCar, Maria Sylvia, a universidade mantém o restaurante universitário com os próprios recursos vindos de diferentes fontes de arrecadação como: prestação de serviço terceirizados, material de consumo que subsidiam o preço das refeições aos alunos.

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