sábado, 18 de outubro de 2008

Colégio Eleitoral da UFMS terá que votar outra vez lista tríplice


Alcindo Rocha

O Colégio Eleitoral da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) terá que votar nos candidatos a reitor da instituição para ordenação da lista tríplice para nomeação pela Presidência da República. A votação foi orientada por nota técnica do MEC (Ministério da Educação) encaminhada por meio da SESu (Secretaria de Ensino Superior) nesta quinta-feira (16). A data da reunião do Colégio ainda não foi definida, segundo a assessoria de Peró.

Além disso, o MPF (Ministério Público Federal) esclareceu, através da assessoria, que as recomendações encaminhadas pelo procurador da República Felipe Fritz Braga implicam votação no Colégio Eleitoral e não apenas homologação do resultado da consulta à comunidade universitária. Na consulta, a lista ficou definida com a seguinte ordem: Célia Maria Oliveira, Antônio Osório e Jair Vicente.

Em razão da nota técnica do MEC, o reitor Manoel Catarino Paes Peró cancelou nesta manhã a audiência que solicitou ao procurador Felipe Braga, já que o documento do MEC esclareceu suas dúvidas. Entretanto, a Reitoria terá de responder formalmente ao MPF as providências tomadas quanto às recomendações. O prazo expira na próxima terça-feira (21).

O Colégio Eleitoral reúne os membros dos conselhos Universitário; Diretor; de Ensino de Graduação; de Pesquisa e Pós-Graduação; de Extensão. Mesmo que determinado membro integre mais de um colegiado terá direito a apenas um voto.

Ontem, o reitor Peró em entrevista ao Midiamax já havia dito que a UFMS acataria as recomendações do MPF, entretanto, restaram alguns esclarecimentos, suficientemente dirimidos com a nota técnica do MEC.

Assim que cumprido o procedimento recomendado, a UFMS deverá novamente encaminhar o resultado ao MEC. É prerrogativa da Presidência da República a nomeação de qualquer dos três membros da lista tríplice. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve nomear o novo reitor da instituição até o dia 11 de novembro, já que o mandato de Peró se encerra um dia antes.

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